Depois de muita especulação eu fui conferir o Pampa Burger. Conheci o local pelas tuitadas que apareciam em minha timeline algumas semanas atrás. Haviam críticas positivas e negativas fazendo uma relação de amor e ódio para o local. Isto aguçou minha curiosidade em conferir a novidade gastronômica da cidade, sendo assim, acabei indo lá com o amigo @DiegoDene.
O ambiente é bem acolhedor, com várias tvs, ar condicionado e o mais legal: músicas gaúchas em versões instrumentais. O fogão de lenha tem destaque na entrada do estabelecimento, mas gera um excessivo calor nas mesas perto dele, entretanto ele deve ser uma opção valiosa em dias de frio. As cadeiras de madeira acrescentam um tom de certo modo rústico e o atendimento é bem funcional, com garçons fazendo toda a intermediação entre os pedidos.
Nosso pedido foi o “
O alimento caracteriza-se por ter um sabor bem comum que remeteu-me a um simples “xis carne”. O Angus estava bem passado e com as zonas das bordas duras, ou seja, uma parte dele estava queimado. Por causa da montagem simplificada eu não imagino um hambúrguer (ainda mais que é feito com pão d’água) e acabei comparando a um “xis”. Ainda tive alguns problemas de proporções, como o chimichurri que só foi aparecer na metade do lanche e numa quantidade pequena e sem graça. Os temperos são bem fracos, por isso recomendo usar a excelente Pimenta Bravo (bem forte). Ainda pedimos uma batata grande que era bem gordurosa e molenga, fazendo eu ter quase certeza que tratava-se de uma daquelas que você compra no supermercado.
O grande problema do Pampa Burger reside no fato dele ser um fast food que apresenta lanches que no fundo são comuns e não têm um sabor distinto que chame a atenção do cliente. Talvez com o tempo a empresa resolva sair de cima do muro e seguir um caminho de situar melhor seus produtos dentro da lógica do fast food. Eu esperava muito mais por algo que tentava trazer uma proposta original, mas no fim penso nele como um mero “xis” com grife.
Nota: 6,0